E realmente não estava, estava como muita gente diz "com os nervos em franja", quando sentimos aqueles sintomas estranhos porque vamos ver quem amamos.
Depois de ter ido à agenda apercebi-me que era o dia, o dia em que tu vinhas, o dia em que eu ia estar finalmente contigo!
Lembro-me de estar a pôr a fragrância doce que tu me ofereceste por correio, quando o telefone toca, e eras tu:
"-Acabei de passar por Leiria", e eu disse "-Está bem. Vou agora esperar-te à estação", tu terminaste com um "-Vai, beijos, amo-te".
Eu fui, mas era estranho estar ali, aquele lugar metia-me ainda mais nervosa, não estava lá ninguém, será que vinhas? era a questão que me assombrava.
Depois de tanto esperar, lá vieste tu, pelo menos supunha, a espera era incansável, mas tu acabaste por sair do comboio.
Eu por mais que quisesse, não me mexia, parecia que me tinham colado ao chão, e o nervosismo atacava-me. Por momentos supus que era pelo facto de nunca te ter tido ao pé de mim, só me apetecia sair dali, tinha sido completamente atacada pelo nervosismo, mas não conseguia sair. Tu chegaste ao pé de mim, no banco velho onde eu estava sentada, puseste-te de joelhos e disseste o que eu nunca julguei ouvir "és tão linda meu amor. queres namorar comigo?", eu corei, nem sabia o que havia de dizer, mas as palavras saíram instantaneamente da minha boca "sim, eu amo-te!".
O tempo parou ali, eu descolei do sítio que estava e abracei-me a ti, deste-me um beijo tão intenso que durou tanto tempo, amaste-me como nunca ninguém tinha amado naquele exacto momento.
Mas o dia acabou, tu partiste, e eu apenas guardei o teu beijo, e esperei por ti naquele banco do primeiro encontro, porque tu prometeste que um dia, voltavas.
(baseado em: Ricardo e Marta, os maiores!)

ohh que fofinhoos *.*
ResponderEliminarLindo *_*
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